perigosas pérolas
que me partem
pequenas
do peito
e te presenteiam
primeiramente o pescoço,
perto da pele.
Posteriormente
uma parte profunda
Primitiva
Primordial.
Puxam-me
da penumbra prisioneira
Privam-me
da punição do passado
do qual sou prisioneiro que padece
por problemas pueris.
Príncipes,
princesas,
piratas,
parentes problemáticos
perdidos no pretérito.
Pareço preocupar-me prematuramente,
porém
se me permites a pergunta,
Por que a pressa?
Palavras que passam
paralelas ao presente
Como o precioso poente
que se propõe a partir na praia
peço pela primeira vez
Perdoe-me
por pensar em perder-te.
(R.R.M.)
Nenhum comentário:
Postar um comentário