segunda-feira, 24 de novembro de 2008

No escuro...




Noite...

quando os corpos jazem na semisconsciência de si mesmos

até que tudo seja inconsciente...

a bendita hora em que a consciência se aquieta...

e o silêncio a invade a minha Alma...



Ah... inebriante silêncio...

sorvo de tua taça gota a gota e deleito-me no conforto de teus braços...

entrego-me a ti sem resistências ou pudores...

possua-me sob a luz difusa do luar...

que não ofusca como o Sol, mas sutilmente sugere um caminho...



Aaaah sombra... traga-me pra teu âmago...

inebria-me com tua doçura e acalenta meus sonhos tranqüilos...

enquanto a brisa noturna acaricia meu corpo entregue...



Noite...

me abandonas no arrebol...

lânguida e saciada ...

e me torturas com luz do Sol por todo um dia...

até estar outra vez em teus braços.



(R.R.M.)

2 comentários:

Rafael Dias disse...

possua-me sob a luz difusa do luar...

que não ofusca como o Sol, mas sutilmente sugere um caminho...

É impressionante suas palavras, como elas fazem nascer dentro de mim algo que parece adormecido. Gostaria de comentar esse trecho em especial: como a luz do luar sugere um caminho!

Acho surpreendente como a lua, um astro que nem tem luz própria, mas reflete um luz que cativa, que embriaga, que hipnotiza. Lua essa que reflete a esse "Raio" de luar aponta como a flecha de Artêmis nosso caminho. Um caminho que pode ser até sombrio mas que conduz a vida!!

Luz do luar que q dá norte, sentido e direção, muitas vezes, mais que a luz do Sol!

Tia Vivi disse...

mamae poetiza!!! *-*
nhááá!!!

bezu mama... fiquei com preguiça de ler... =p
mais eu ti amuh mesmo assim! xD

bzusss