Então, o jaleco branco voltou. Tinha em suas mãos tantas cores lindas, condensadas em pequenos fragmentos que formavam entre si um mosaico vívido do meu sonho.
- Uma cápsula, logo pela manhã.
E eu o escutei. Cada manhã agora tem uma cor, e eu não sinto mais fome...
Com o que eu encho, então, o vazio que ficou?
O jaleco branco não me respondeu. Ele estava muito ocupado ajudando outras pessoas a compor outros mosaicos, com outras cores. Mas tudo que eu vi foram variações do mesmo sonho, do meu sonho. Coloridas, encapsuladas e promissoras, dentro do vidro.
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